“OLHANDO A CHUVA CAINDO”

NUMA NOITE E DIA CHUVOSO.

TUDO COMEÇA NO SILÊNCIO DE UMA NOITE.

QUE VEM VINDO.

NOS TORNANDO PREGUISOSOS, PREGUISOSAS, NÃO QUEREMOS NOS LEVANTAR DE TÃO GOSTOSA CAMA QUENTINHA.

NÃO QUEREMOS COMEÇAR UM NOVO DIA. PENSAMOS.

COM CERTEZA CHEIOS DE MUITOS AFAZERES DIVERSOS COM MUITOS E MUITOS PROBLEMAS DIVERSOS DOS NOSSOS DIA A DIAS.

SÃO NOSSAS ROTINAS.

E NOVAS ROTINAS QUE VÃO NOS ESCRAVIZANDO, TERRÍVELMENTE, FRIAMENTE NÃO ACABAM NUNCA.

E A CHUVA VAI E CONTINUA CAINDO LÁ FORA, HORA TORRENCIAL, HORA FRIA E FRACA, MOLHANDO TUDO E TODOS NÓS, FRIAMENTE.

COM SEUS SONS DIFERENCIADOS, SEUS BARRULHOS ÚNICOS DIVERSOS.

E NESTE TEMPO ESPECIAL, MOMENTO ESPECIAL VAMOS PENSANDO EM MOMENTOS HÁ MUITOS ESQUECIDOS ALGUNS OU MUITOS DELES.

E NA MELANCOLIA DOÍDA DA CHUVA E TAMBÉM NOS NOSSOS SILÊNCIOS MUITO DOÍDOS, SÓ NOSSOS, NOS FAZ LEMBRAR DE COISAS OU COISA IMPORTANTE ANTES ESQUECIDOS OU ESQUECIDAS, QUE ME FAZ, FAZEM PADECER OU PADECERMOS.

E NESTAS LEMBRANÇAS, LEMBRADAS, PARECE QUE NOSSAS LEMBRANÇAS ATÉ PARECEM COM A CHUVA QUE CAI LÁ FORA QUE VEJO PELA JANELA EMBAÇADA, COMO MUITAS LEMBRANÇAS MINHAS EMBAÇADAS, QUASE PERDIDAS.

E CONTINUO, CONTINUAMOS OLHANDO A CHUVA CAINDO.

Plinio Elias de Araújo Oliveira – PEAO

Sítio São Francisco de Assis

Divinópolis – Minas Gerais

13/11/2024

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