“POESIA”

“SILÊNCIO DE DOIS”

NÃO TEM COMEÇO, NÃO TEM INÍCIO.

TALVEZ UM FIM,

AOS POUCOS VAMOS PARANDO

DE FALAR,

DE OLHAR,

DE CARINHAR,

DE DAR AS MÃOS,

DE BEIJAR,

DE SONHAR,

DE CONVERSAR,

DE FAZER AMOR COM AMOR,

NÃO NOS TOCAMOS MAIS,

SEMPRE DIMINUINDO CADA MAIS,

VAMOS NOS ANULANDO,

PARANDO, PARADOS,

COM PALAVRAS AGREDIMOS,

E AGREDIMOS MUITO,

O DIALOGO VAI ACABANDO, NÃO LENTAMENTE, MAS RAPIDAMENTE,

BEM RAPIDAMENTE,

VAMOS NOS INFERIORIZANDO,

CADA VEZ MAIS E MAIS,

VAMOS PERDENDO NOSSAS RAZÕES,

NOSSOS CONTROLES,

NOSSOS OLHARES ANTES CARINHOSOS COM AMOR, MEIGOS, AMADOS,

HOJE OLHARES INIMIGOS, DOENTÍOS, COVARDES ATÉ,

PERDEMOS NOSSAS RAZÕES, NOSSOS EQUILÍBRIOS, PERDEMOS E VAMOS PERDENDO, SEMPRE CADA VEZ MAIS,

AMOR PALAVRA DIFCIL DE SENTIR, DE VIVER,

NÃO SABEMOS MAIS,

INFELIZMENTE.

O QUE FIZEMOS, O QUE ESTAMOS FAZENDO?.

Plinio Elias de Araújo Oliveira – PEAO

Sítio São Francisco de Assis

Divinópolis – Minas Gerais

23/02/2025

SITE: https://pliniooliveira.recantodasletras.com.br