“RÁPIDA POESIA”

 “CALEIDOSCÓPIO”

“ VEJO, ALGUMA COISA”

AQUI SENTADO NO MEU ESCRITÓRIO QUE UM DIA FOI CHAMADO DE O BURACO, E QUE COM ESTE NOME FICOU. ESTAVA COM MEU GATO LINDO, TODO BRANCO, MUITO PELUDO, MUITO BONITO, ENORME, MAS MUITO SISTEMÁTICO, CHAMADO NIKOLAS, NÃO ME LARGA UM MINUTO SIGUER, COMIGO É MUITO CARINHOSO E QUER SEMPRE FICAR COMIGO NO MEU COLO TEM HORAS QUE FICA BRAVO SISTEMÁTICO, E HORAS UMA DOÇURA, MAS COMIGO SE ACALMA, ME FAZ TANTOS CARINHOS, QUE TODOS FICAM POR ENTENDER, O SEU COMPORTAMENTO, COMO ME ACARINHA, SINTO SEU AMOR INTENSO E VAI ME DANDO FORÇAS, PARA FALAR E ESCREVER ALGUMA COISA.

COM ELE NO MEU COLO, ME AJUDA A PENSAR E ESCREVER, UM AMIGO INSEPARÁVEL, UM QUERIDO AMIGO.  FICO OLHANDO PARA UM VELHO ESPELHO, ENCOSTADO NUMA PAREDE DO MEU ESCRITÓRIO PRONTO PARA SER DESCARTADO TODO SUJO, PELO MUITO TEMPO QUE SERVIU A TODOS, O VIDRO JÁ AMARELADO, CHEIO DE CUPINS COMENDO SUAS MADEIRA DA MOLDURA JÁ BEM COMIDAS E ESTRAGADAS,

TODO TRINCADO, FORMANDO IMAGÉNS, ELE ME CHAMOU A ATENÇAO, EXISTIA ALGUNS MOMENTOS QUE ALGUMA COISA ME FAZIA DESVIAR MEU OLHAR, PARAVA O QUE ESTAVA ESCREVENDO, E VIA ALGUMA IMAGEM DISTORCIDA, REFLETINDO NO VELHO ESPELHO, NOS MOMENTOS QUE SE SEGUIAM, AINDA NÃO CONSEGUIA ENTENDER O QUE ERA, MAS TINHA CERTEZA QUE TINHA ALGUMA COISA, MEU AMIGO GATO ESTAVA INQUIETO E EU AINDA NÃO CONSEGUIA VER O QUE O VELHO ESPELHO ME MOSTRAVA, OU QUERIA MOSTRAR NÃO CONSEGUIA VER O QUE. APESAR DE TENTAR ENTENDER, O PORQUE DE TUDO NAQUELE MOMENTO.

GOSTO SEMPRE DE OUVIR BONS MOMENTOS DE MÚSICAS COMO AS DE BOB DYLAM, VAN MORRISSON, GERALDO VANDRÉ, JANIS JOPLIN, ELIS REGINA, JAIR RODRIGUES, MARKU RIBAS, BEATLES, E MUITOS OUTROS, GENTES DE NOSSA GERAÇÃO DE UMA GERAÇÃO RICA DE MÚSICAS E LETRAS, QUE ME ACALMAM E ME AJUDAM A ESCREVER MEUS TEXTOS. MUITAS IMAGENS SÃO FORMADAS MUITAS VEZES PELA VARIAÇÃO DAS LUZES E DA FORÇA DA LUMINOSIDADES DOS RAIOS DO SOL, PARECIAM QUE FORMAVAM IMAGENS NOS PEDAÇOS DO ESPELHO TRINCADO PARECIA UM CALEIDOSCÓPIO, FICAVAM MAIS INTENSO QUANDO OS RAIOS DO SOL BATIAM DIRETAMENTE NO ESPELHO E NÃO SABIA DEFINIR O QUE ERA, SO SEI QUE INDISCRITÍVEIS FORMAVAM IMAGENS SEMPRE LINDAS QUE NUNCA HAVIA VISTO, SÓ SEI QUE ERAM EXTREMAMENTES MÁGICAS E DE UMA BELEZA INDEFINÍVEL ME ACALMAVAM EU E MEU GATO QUE NÃO PARAVA DE OLHAR PARA O ESPELHO AS IMAGENS QUE IAM SENDO PRODUZIDAS E NUNCA REPETIDAS, HORA PARECIAM PÁSSAROS INDEFINIDOS DE VÁRIAS CORES E PLUMAGENS LINDAS, HORA PARECIAM FLORES TAMBÉM INDEFINIDAS CADA UMA MAIS BELA QUE AS OUTRAS,  ALGUMAS PARECIAM ATÉ FIGURAS HUMANAS E ALIENÍGENAS DISTORCIDAS  TAMBÉM INDEFINIDAS MAS TODAS BELAS, MUITAS COISAS MAIS NÃO CONSEGUIA NENHUMA EXPLICAÇÃO, ERA DIFICIL DE ENTENDER, PARECIA ALGO MARAVILHOSAMENTE DIVINO, NÃO SEI.

Plinio Elias de Araújo Oliveira – PEAO

Sítio São Francisco de Assis

Divinópolis – Minas Gerais

19/05/2025

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