“NÃO JULGUES”

Quando for julgar,

Julgue com o coração e a alma.

Não julgues tendo a inveja como referência.

Não julgues tendo o ciúme como referência.

Não julgues tendo a cobiça como referência.

Não julgues tendo o ódio como referência.

Não julgues tendo a mentira como referência.

Não julgues tendo assoberba como referência.

Não julgues tendo a ganância como referência.

Não julgues tendo a falsidade como referência.

Não julgues tendo a hipocrisia como referência.

Não julgues tendo a maldade como referência.

Não julgues tendo a covardia como referência.

Não julgues tendo a incompreensão como referência.

Não julgues tendo a ignorância como referência.

Não julgues. Não julgues.

Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO

Sítio São Francisco de Assis

Divinópolis – Minas Gerais

19/08/2022

“O QUE SOMOS? ”

O QUE SOMOS?

SOMOS HOMENS LAMENTÁVEIS.

SOMOS MULHERES LAMENTÁVEIS.

SOMOS LAMENTÁVEIS.

INFELIZMENTE ESTAMOS DISTANTES DE TUDO, ESTAMOS PERDENDO, PERDIDOS DE TUDO.

EQUILÍBRIO, RAZÕES, BOM SENSO, CARÁTER, VALORES, AMORES, AMIZADES, AMIGOS, SENTIMENTOS, AMOR, CALOR HUMANO, NOSSOS RUMOS, NOSSOS SONHOS,

NOSSOS RUMOS SE MISTURAM, NOS DESNORTEANDOS, NOS DESORIENTANDOS, NOS CONFUNDINDOS.

ESTAMOS PERDENDO REFERÊNCIAS DOS NOSSOS NORTES

NOSSAS BUSOLAS SUAS AGULHAS PERDERAM SUAS ORIENTAÇÕES NÃO NOS MOSTRA O CAMINHO A SEGUIR.

ESTAMOS AGORA ISOLADOS, PERDIDOS, SÓS. TOTALMENTE.

E O AMOR?

Plinio Elias de Araújo Oliveira

Sítio São Francisco de Assis

Divinópolis – Minas Gerais

Março de 2021.

“ALEGRIA”

“ALACRITAS OU ALACER”

“Alacritas, Alacer” do Latim, alegria estado de satisfação extremo, sentimento de contentamento.

Vamos buscar, vamos correr atrás da alegria, vamos sorrir.

A alegria junto com o sorriso nos espera, estão presentes nas nossas vidas.

Pense quantas vezes teve seus momentos de alegria com seus risos e sorrisos, pela sua vida afora, foram infinitos, incontáveis.

Mas nem todos eles foram intensamente cheios de alegrias? Foram?

Vamos tentar sorrir, novamente já fizemos isto. Muitas e muitas vezes.

Quando crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, velhos, sempre tínhamos um sorriso, saudando a esperança, saudando a vida.

O sorriso de uma criança é tudo, é vida é presença de “deus” é futuro, é alegria, muitas alegrias.

O sorriso do adolescente é deliciosamente irresponsável, cheios de sonhos, cheios de ousadias, cheios de coragens, cheios de malícias, e muito mais.

O jovem sorri, nos seus namoros amando intensamente, sonhando na sua caminhada para frente levando seus sonhos, seus objetivos em busca de seu futuro ainda incerto, ainda sem saber no que vai encontrar, mas continua sorrindo, e indo.

O adulto quando sorri busca a serenidade de alguns momentos difíceis para os percalços, dos problemas e adversidades que inevitávelmente virão, ou já vieram, mas mesmo assim sorri, mas as expressões do sorrir vão sendo perdidas com o passar dos tempos, lentamente ou não.

Os idosos quando mostram seus sorrisos muitos já escondidos, quase imperceptíveis, se ainda os tiver, muitas vezes até envergonhados, ou amedrontados, esquecidos, sofridos, doídos pelas lutas difíceis, suas caídas, suas levantadas e suas conquistas, seus exemplos, suas vitórias, mostradas nas rugas que a vida lhes deu e vem dando e inevitáveis, que foram tirados de muitos momentos de seus momentos.

Os velhos quando sorriem, quando ainda conseguem, se conseguirem tem muitas coisas por trás destes sorrisos envelhecidos, doídos pelo tempo pelas decepções da vida, pelos dores das ingratidões, sofridas seus sorrisos são pequenos, muito pequenos quase imperceptíveis, mas ainda tem muito amor, cheios de amor nos seus corações, marcados por muitas lutas, muitos machucados nas suas dignidades, nos seus valores, muitas e doídas dores, muitas lembranças belas, muitas histórias de vida mais envelhecidas pelo tempo que não para de correr e ainda continuam esquecidas e eles também esquecidos. Como lutaram pela vida afora, como lutaram, não podem ser esquecidos tem suas histórias de vida e muito amor que nos deram, nos deram o direito de termos um futuro, hoje ingratamente são esquecidos, isolados, carinhos são raros, hoje são um fardo que atrapalham tudo e todos, não temos e nem recebemos mais carinhos, nos esqueceram, vamos sofrendo um desprezo terrivelmente doido, amargurantes, somos isolados de tudo e de todos é uma dor profunda inexplicável.

Ainda temos este poder maravilhoso de sorrir um presente de “Deus”, ninguém tira.

Não podemos ficar sem um sorriso nos nossos rostos, não podemos, mesmo se estiver triste, preocupado, ansioso, perdido em pensamentos preocupantes, mesmo assim busque uma maneira de dar um simples e singelo sorriso, mesmo que seja para você. Faça é bom.

O sorriso, a gargalhada, o riso intenso descontrolado é vida. E vontade de viver, alivia, acalma, dá vida.

O riso intenso é alegria, o riso inotável nos movimentos dos lábios podem ser momentos de constrangimentos, de vergonha, até de dor. Podem ser.

Vários risos, sorrisos existem na emoção do vencer, é diferente na decepção da derrota do perder, é diferente da alegria da chegada, com a tristeza da partida, qualquer sempre doída e marcante, os sorrisos amarelos de algumas decepções que doem muito no peito e no coração, são muitos tipos e maneiras de sorrisos, risos.  São muitos, são vários vamos continuar sorrindo.

Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO

Sítio São Francisco de Assis

Divinópolis – Minas Gerais

08/07/2022

“CRÔNICA”

“É ASSUSTADOR, TAMOS ASSUSTADOS”

Fico olhando como tenho certeza como vocês pais, como estamos estarrecidos, assustados, incrédulos, até perdidos, ficamos olhando para nossos filhos, nossas filhas, nossas netas e netos, irmãos, irmãs, amigos, amigas, conhecidos e desconhecidos, onde nós, nos perguntamos assustados, “o que tem acontecido com os valores éticos e morais que aprendemos com nossos pais, já não são mais os mesmos para todos deste “mundão”,

Estamos vivendo numa velocidade indescritível de mudanças e modernidades, sem o tempo necessário para tentar entender e acompanhar, não estamos tendo este tempo é muito rápido, muito rápido, não estamos preparados e não teremos mais este tempo. Vivemos um turbilhão de mudanças e modernidades, onde, ficamos indignados, até estarrecidos, e principalmente despreparados para estas situações que vem nos afligindo e envolvendo terrivelmente a toda hora e todo momento, e aí vejo que nossa geração vem passando e deixando nossos legados ricos de valores e histórias, já não somos mais os mesmos, estamos sendo vencidos pelo tempo e as modernidades que temos que aceitar, são mudanças que todos viveram e passaram, inevitáveis.

 Estamos e continuamos assustados.

Infelizmente os valores já não são mais os mesmos, conceitos estão sendo mudados, comportamentos estão sendo mudados tão rapidamente, que não estamos tendo tempo de acompanhar, estamos perdidos somente aceitamos, sem qualquer questionamento, calados, não nos escutam mais, os tempos mudaram e mudaram muito rapidamente, é terrível, estamos desestruturados e não temos como questionar, as novas gerações já não aceitam nossos questionamentos, nossas posições, até nossos valores éticos e morais, precisamos aceitar estamos por fora, não sei como será e serão de todos nós avos assustados. E nossos valores éticos e morais como serão, manteremos? Não sabemos. E quais serão os valores éticos e morais destas novas gerações que estão vindo. Como serão? Não sei. Não sabemos.

Que preço alto todos pagamos, as gerações passadas nos deixaram um legado rico de valores, de exemplos, ricos de atitudes, de posturas, de posições, de religiosidade, e muito mais. Valores que viemos através de várias gerações honrando e dignificando os valores éticos e morais que fomos aprendendo pelas nossas vidas afora, antigamente, valores eram respeitados, cumpridos e cobrados, como um fio de barba tinha um valor extraordinário e como valia a palavra dada, mãos apertadas e muitos outros procedimentos eram reais e tinham que serem mantidos, até colocando a própria vida em risco.

A Internet tem escravizados, aprisionados, todos nós, principalmente colocando estas gerações novas e as que virão totalmente presos, dependentes e o pior estamos acompanhando e infelizmente mesmo conscientes dos seus males não temos o que fazer, o que modificar estes novos valores, esta nova ordem mundial que já vem e vai dominar e dominando o mundo e todos nós, mas ficamos e estamos conscientes das maravilhas que estão chegando e temos que adota-las não podemos perder o que está vindo, precisamos pelo menos tentar estar preparados.

Não podemos deixar de falar da importância e maravilha que a Internet nos tem proporcionados, maravilhosa e inesgotável fonte de informações que nos passa, em tempo real, as grandes cirurgias, tratamentos, o avanço das grandes experiências, os Drones com suas qualidades em todos os sentidos maravilhosos,  difícil muito nós velhos tentar pelo menos tentar acompanhar esta maravilha que infelizmente temos e teremos que aprender a conviver com ela, a Internet, e tudo mais que vem surgindo nas nossas vidas é assustador, mas necessário temos que conviver com esta realidade que vai nos aprisionando, escravizando, mas ao mesmo tempo vai melhorando nossas condições de vida e de viver.

Fico observando como a maioria dos pais, como eu já pararam para sentir e ver que não vemos mais os olhos de nossos filhos e filhas, antes alegres cheios de vidas, só os vemos de cabeças baixa, olhando para as telas dos celulares, agora com fones de ouvidos os diálogos acabaram, o calor humano acabou já não nos escutam mais, ficamos falando para as paredes, abraços e beijos como gestos de carinhos estão esquecidos, não ouvimos mais seus gritos seus risos, suas gargalhadas, não temos mais, não ouvimos mais. Não temos mais qualquer pouco minutos ou até segundos de alguma conversa, de qualquer assunto até o mais boçal possível, não temos mais, está ficando cada hora, cada dia mais raro escutar suas vozes, muito raro. Vamos conseguindo alguns progressos depois de muitas insistências cansativas, até nervosas, vamos conseguindo lentamente bem lentamente escutar alguma frase umas poucas e simples palavras até sem sentido, infelizmente o diálogo está acabando e futuramente seremos iguais a quem, iguais a quem?

Estamos perdendo o dom do falar, de conversar, do abraçar, o de sorrir, o de chorar, o dom de carinhar, do beijar, das boas e doces palavras, do amar e fazer amor e muitas coisas mais que faziamos e estamos esquecendo, perdendo nossos momentos.

As boas conversas acabaram, um bom papo acabou, risos de um grupo ou duas pessoas já não vemos e escutamos mais, as rodinhas de crianças e de adultos, por tão pouco tempo acabaram as rodinhas de amigos, discutindo esporte , políticas, assuntos das nossas sociedades, do falar de um ou outro ou das outras, das amigas e amigos fofocando, das conversas nas portas das igrejas depois das Missas das nove horas sempre concorridas por todos estão cada dia mais raros, os adultos comentam dos absurdos da Internet, mas não largam seus celulares, não largam, vemos sim um grupo de pessoas qualquer em alguma esquina qualquer de uma cidade qualquer, reunidos não para uma boa conversa, um bom bate papo, mas cada um no seu mundo com seu inseparável celular, buscando todo tipo de informações das mais sérias as mais imorais com suas imoralidades e muitas tentando destruir famílias somos e estamos ficando desconhecidos por todos, e por nós mesmos é terrível.

 Os casais criaram seus mundos, estão se isolando, não sentamos mais numa mesa de algum buteco, numa praça, numa porta de loja como fazíamos, numa esquina, não rimos mais, não temos mais estes momentos, não temos, não falamos mais ou lembramos casos e fatos de nossas vidas, nossos começos, nossas histórias podem ter certezas que eram belas e cheias de sonhos e romantismos, não fazemos mais, pela Internet mais e mais sabemos das vidas dos outros, das fofocas terríveis, das guerras, das políticas podres de valores e éticas que nunca existiram hora nenhuma, das maneiras fáceis de ganhar um dinheiro e passar a perna num coitado qualquer.

Os vizinhos que antes eram solidários, amigos, de dentro das nossas casa viravam gente da família, éramos uma grande e sólida família, era uma amizade que ficava para sempre, todos estavam prontos para ajudar, divertir, jogar palavras fora ao vento, sentar num portão de alguma casa vendo a luz da tarde indo embora lentamente sendo apagada pela luz da noite que chegava tomando seu lugar e todos nós ainda sentados nos passeios ali batendo nossos papos gostosos, grandes risadas, grandes momentos, que enormes saudades e das pessoas, hoje já não vemos mais estas amizades que dão grandes saudades e sentimos falta. Tenho certeza que dentro de nossos peitos, nossos corações choram por estes momentos. Itapecerica também chora com a gente.

As nossas amizades, eram quase que eternas, cheias de vidas criadas nas nossas infâncias, nas nossas meninices, e juventudes, ficavam impregnadas nos nossos corações, quase que definitivamente, E eram sim definitivas e sólidas.

Como vivíamos intensamente com o tempo passando de uma maneira muito rápida e totalmente insensível, nos tirando tudo e tirando de todos, ficando só as saudades de cada um, outros esquecidos não mais nem lembrados, imagino como deveriam sentir, não sei, não consigo imaginar, queríamos que este tempo passasse bem lentamente, bem lentamente.

Estamos maquinizados, parece que perdemos nossos calores, de amor, de amizades, de sonhos, de objetivos, não conhecemos mais os seres humanos estão Internetizando, não deixam mais os celulares, seus notebooks, seus tabletes,  alguns minutos para uma simples conversa, uma discussão de futebol, até mesmo de política, assuntos do mundo, não temos mais, estamos nos preguiçando, nos isolando no nosso mundo particular, não, nós conhecemos mais, estamos perdendo o conceito de amizades, não a praticamos mais, o amor está sendo banalizado, as violências estão por todos os lados matando mulheres, filhas, crianças sendo estupradas e mortas, o vandalismo está nos aprisionando dentro de nossas casas, muitas vezes violadas, temos que tomar atitudes, estamos perdendo e esquecendo de Deus.

Nossa geração, a minha geração chora preocupada com nossas famílias, nossos amigos, amigas, pessoas conhecidas, desconhecidas, moradores de ruas perdidos em suas desgraças, suas decepções e sofrimentos, abandonados com suas frustações, mulheres sendo assassinadas, matadas todo dia, toda hora, desprotegidas nos dia a dia da vida, por homens que nunca conheceram valores e em nome da honra que nunca tiveram, mas que a justiça hipócrita dos homens de preto, não condenam, uma sociedade perdida na irresponsabilidade fazendo da vulgaridade suas bandeiras, as religiões perdidas e se perdendo, “Deus” sendo esquecido e marginalizado, já nos questionamos o que fazer, pior de tudo é que não sabemos, estamos perdendo nossos nortes, nossos rumos estão confusos. O que queremos?

Não podemos perder nosso calor humano, não podemos.

Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO

Sítio São Francisco de Assis

Divinópolis – Minas Gerais

10/08/2022

“ACORDAR”

Você precisa acordar. Acorde.

Precisa sair deste seu mundo irreal, cruel que te escraviza e que está tirando você de todos nós.

Abra logo, e rapidamente seu coração, seus olhos, seus sentimentos.

Busque nas suas lembranças seus momentos, só seus, únicos.

Não deixe tudo seu que era bom, alegre, solidário amigo.

Perder na frieza do tempo.

Precisa relembrar de seus momentos, suas verdades, foram muitas.

Você era cercada de amigas, amigos, que te queriam muito, muito mesmo, até hoje.

Você tem sua luz própria que sempre mostra seu caminho, não perca este momento.

Você está deixando seu coração perder seu calor, esfriou, gelou. Porque?

Use seu amor, o poder do amor transforma tudo.

Volte a amar, viver, acreditar nas pessoas, acreditar em tudo, todos temos nossos defeitos, mas temos muitas qualidades.

Volte, queremos você.

Você está se perdendo e perdendo todos.

Acorde.

Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO

Sítio São Francisco de Assis

Divinópolis – Minas Gerais

23/07/2022