“TEMPO IMPLACÁVEL”
“O TEMPO É IMPLACÁVEL, IMUTÁVEL, TERRÍVEL, VAI AOS POUCOS NOS CORROENDO, NOS CONSUMINDO, ALGUNS RAPIDAMENTE OUTROS BEM LENTAMENTE, MAS VAI NOS DELENTANDO DE NOSSAS MEMÓRIAS, DE NOSSAS LEMBRANÇAS, DE NOSSAS VOZES QUE VÃO SENDO CALADAS, NÃO MAIS ESCUTADAS, SOMOS DEIXADO AO LADO BEM NUM CANTO QUALQUER DE UM CÔMODO QUALQUER COMO UMA VASSOURA VELHA QUALQUER, PERDEMOS O CALOR DOS CORPOS QUE ANTES AQUECIAMOS COM NOSSOS ABRAÇOS, HOJE NÃO TEMOS MAIS, QUERIÁMOS SEUS BEIJOS E ABRAÇOS APERTADOS, INFELIZMENTE NÃO TEMOS MAIS, NÃO ESCUTAMOS MAIS PALAVRAS AMIGAS E DOCES, NÃO ESCUTAMOS MAIS, AS CRIANÇAS FORAM CRESCENDO E AFASTANDO, NÃO LEMBRAM MAIS DA GENTE, MAL, MAL NOS OLHAM NÃO ESCUTAMOS MAIS SEUS GRITINHOS SUAS RISADAS QUE TANTO ENCHIAM NOSSAS VIDAS DE ALEGRIAS, PERDEMOS TUDO, VIRAMOS UM ESTORVO, NÃO QUE QUEIRAM TODOS MAS VIRAMOS, E AGORA FICAMOS SIMPLESMENTE NOS NOSSOS SILÊNCIOS, NOSSOS OLHARES PERDIDOS PROCURANDO ALGUMA COISA, ESPOSA, FILHOS, NETAS, MEUS BICHINHOS, CÃES E GATOS MEUS AMIGOS INSEPÁRAVEIS, LEAIS, E NESTA BUSCA E ESPERA VAMOS LEVANDO NOSSAS VIDAS E O RESTO QUE AINDA RESTA DELA COMO “DEUS” QUER , ESPERANDO O DIA DE NOSSAS PARTIDAS, PRINCIPALMENTE A MINHA. ESPERO QUE TENHA DEIXADO ALGUMA COISA DE BOM E ÚTIL E PRINCIPALMENTE EXEMPLOS, ACHO DIFICIL, MAS QUERO QUE SAIBAM QUE PELO MENOS TENTEI.
Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO
Sítio São Francisco de Assis
Divinópolis – Minas Gerais
17/12/2021
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“FOTOGRAFIAS”
FOTOGRAFIAS, NOSSAS DE TODOS NÓS, NOS VELHOS ALBUNS GUARDADOS ESQUECIDOS, AMARELADAS PELO TEMPO CRUEL, MAS SEMPRE ALGUM DIA LEMBRADOS E ELAS SERÃO VISTAS.
LEMBRANÇAS QUE TOCAM PROFUNDAMENTE NOSSOS CORAÇÕES.
COMO GUARDAM MOMENTOS, LEMBRANÇAS ESQUECIDOS DE NOSSAS VIDAS, QUE NÃO LEMBRAVAMOS MAIS.
MOMENTOS MÁGICOS DE NOSSAS VIDAS, NOSTALGIAS, SAUDADES DOS QUE PARTIRAM, MAS SEMPRE BOAS LEMBRANÇAS, ALGUMAS NOS TOCAM PROFUNDAMENTE, SEMPRE TEM ALGUM MOTIVO.
QUE NOS TOCAM PROFUNDAMENTE.
VÁRIOS MOTIVOS CASAMENTOS, BATIZADOS, NATAIS, FAMILIAS, OS AMIGOS, AS AMIGAS, UM TIME DE FUTEBOL, NOSSA TURMA, NOSSOS NAMÔROS, NOSSAS JUVENTUDES MARCADAS EM ALGUMA FOTO, NOSSAS TURMAS, NOSSAS ALEGRIAS, NOSSOS BAILES E HORAS DANÇANTES, NOSSOS BEIJOS, ABRAÇOS, MÃOS DADAS, NOSSOS PONTOS DE ENCONTRO SEMPRE EXISTIRÃO E EXISTIRAM UM.
SÃO PROVAS DE MOMENTOS ÚNICOS NOSSOS, GRAVADOS.
FOTOGRAFIAS COLORIDAS OU EM PRETO E BRANCO TODAS COM SUAS CARACTERÍSTICAS MARCANTES, MOSTRAM IMAGENS BELAS, SÃO MOMENTOS, ÚNICOS ESPECIAIS REGISTRADOS, GRAVADOS, IMUTÁVEIS, CONTAM HISTÓRIAS DE VIDAS, NOSSAS VIDAS, QUE FORAM E SERÃO ETERNIZADAS PELO TEMPO AFORA PARA AS GERAÇÕES DO PRESENTE E FUTURAS.
FOTOGRAFIAS, MUITAS NOS FAZEM CHORAR, SORRIR, LEMBRAR, CORAÇÃO APERTA, DOI, FOTOGRAFIAS SÃO LEGADOS QUE DEIXAMOS, MOSTRAM FRIAMENTE O QUE ÉRAMOS, E O AGÓRA O QUE SOMOS.
FOTOGRAFIAS SÃO RETRATOS DE UM DIA QUALQUER QUE EXISTIU EM NOSSAS VIDAS, QUE VIVEMOS E DE TODOS QUE ESTAVAM NESTAS FOTOS, TODAS AS FOTOS DO MUNDO, PROVA REAL DE NOSSAS VIDAS, QUE NUM PISCAR RÁPIDO DE FRAÇÃO DE SEGUNDOS QUE O OBTURADOR DE UMA MÁQUINA FOTOGRÁFICA FRIA, MECÂNICA, CAPTOU O CALOR DE NOSSAS VIDAS DE NOSSOS MOMENTOS QUE FORAM MARAVILHOSOS E INESQUECÍVEIS.
Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO
Sítio São Francisco de Assis
Divinópolis – Minas Gerais
16/01/2022
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“ANGÚSTIA”
COMO TENTO ENTENDER SEUS MOMENTOS, SUAS ANGÚSTIAS.
COMO TENTO ENTENDER SUAS CARÊNCIAS, DIFÍCEIS.
SÃO SUAS, SÓ SUAS.
SUA INQUIETAÇÃO, SUA AGONIA, NÃO CONSIGO DECIFRAR, POR MAIS QUE TENTE, NÃO CONSIGO.
SUA INQUIETAÇÃO INCOMODA, PREOCUPA, MUITO.
COMO UMA TERRÍVEL DOENÇA,
SUA INSEGURANÇA, DEPRIME.
NOS ANGUSTIA PROFUNDAMENTE.
NADA PODEMOS FAZER.
SÓ VOCÊ.
REAJA. E VIVA.
Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO
Sitio São Francisco de Assis
Divinópolis – Minas Gerais
11/01/2022
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“PRECISAMOS”
PRECISAMOS APRENDER SORRIR NOVAMENTE.
NÃO MAIS SORRIMOS COMO QUANDO ÉRAMOS CRIANÇAS, COMO QUANDO ÉRAMOS JOVÉNS, COMO QUANDO ÉRAMOS ADULTOS, E AGORA COMO VELHOS NÃO ESTAMOS SORRINDO MAIS.
SERÁ PORQUE FICAMOS ADULTOS?
PARECE QUE ESTAMOS PERDENDO ESTE DOM.
SERÁ QUE TEREMOS QUE APRENDER NOVAMENTE A SORRIR?
PRECISAMOS APRENDER NOVAMENTE, LEMBRAR NOSSOS CAMINHOS, NOSSAS ROTAS, PARECE QUE PERDEMOS NOSSAS DIREÇÕES, NOSSOS DESTINOS, NOSSOS NORTES.
PARECE QUE NÃO SABEMOS MAIS PARA ONDE ESTAMOS INDO.
SÓ TEMOS UM DESTINO CERTO PARA ONDE TODOS QUE JÁ PASSARAM NOS ESPERAM.
PARECE QUE PERDEMOS OU ESTAMOS PERDENDO NOSSOS SENTIDOS, PARECE QUE NÃO TEMOS MAIS SENTIDO DE QUALQUER SENTIDO.
NÃO OLHAMOS MAIS OS ROSTOS UM DOS OUTROS, NÃO OLHAMOS MAIS DENTRO DOS OLHOS, NÃO FITAMOS MAIS, PRECISAMOS REAPRENDER NOVAMENTE.
ESTAMOS VIVENDO COM A CABEÇA BAIXA, OS OLHOS BAIXOS, ESTAMOS VIVENDO A ERA CELULAR, SEMPRE OLHANDO PARA BAIXO.
ESTAMOS PERDENDO NOSSA ALTIVEZ, PARECE QUE NÃO OLHAMOS MAIS PARA FRENTE, PARA O FUTURO.
O CONTATO HUMANO ESTAMOS PERDENDO, O CALOR HUMANO CADA VEZ MENOS SENTIMOS, NOS AMAMOS, NOS OLHAMOS. NOS FICAMOS, PRECISAMOS REATIVAR ESTES SENTIMENTOS, ESTAMOS FICANDO FRIOS.
ESTAMOS PERDENDO O SENTIDO DO ABRAÇAR, ESTAMOS CADA VEZ MENOS ABRAÇAMOS.
SINTO QUE NÃO ENVELHECEREMOS COM DIGNIDADE, SINTO.
ESTAMOS PERDENDO A TERNURA, A COMPAIXÃO.
ESTAMOS PERDENDO RAZÕES DE VIDAS. PORQUE?
PORQUÊ?
Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO
Sítio São Francisco de Assis
Divinópolis – Minas Gerais
01/01/2022
“PRECISAMOS”
PRECISAMOS APRENDER SORRIR NOVAMENTE.
NÃO MAIS SORRIMOS COMO QUANDO ÉRAMOS CRIANÇAS, COMO QUANDO ÉRAMOS JOVÉNS, COMO QUANDO ÉRAMOS ADULTOS, E AGORA COMO VELHOS NÃO ESTAMOS SORRINDO MAIS.
SERÁ PORQUE FICAMOS ADULTOS?
PARECE QUE ESTAMOS PERDENDO ESTE DOM.
SERÁ QUE TEREMOS QUE APRENDER NOVAMENTE A SORRIR?
PRECISAMOS APRENDER NOVAMENTE, LEMBRAR NOSSOS CAMINHOS, NOSSAS ROTAS, PARECE QUE PERDEMOS NOSSAS DIREÇÕES, NOSSOS DESTINOS, NOSSOS NORTES.
PARECE QUE NÃO SABEMOS MAIS PARA ONDE ESTAMOS INDO.
SÓ TEMOS UM DESTINO CERTO PARA ONDE TODOS QUE JÁ PASSARAM NOS ESPERAM.
PARECE QUE PERDEMOS OU ESTAMOS PERDENDO NOSSOS SENTIDOS, PARECE QUE NÃO TEMOS MAIS SENTIDO DE QUALQUER SENTIDO.
NÃO OLHAMOS MAIS OS ROSTOS UM DOS OUTROS, NÃO OLHAMOS MAIS DENTRO DOS OLHOS, NÃO FITAMOS MAIS, PRECISAMOS REAPRENDER NOVAMENTE.
ESTAMOS VIVENDO COM A CABEÇA BAIXA, OS OLHOS BAIXOS, ESTAMOS VIVENDO A ERA CELULAR, SEMPRE OLHANDO PARA BAIXO.
ESTAMOS PERDENDO NOSSA ALTIVEZ, PARECE QUE NÃO OLHAMOS MAIS PARA FRENTE, PARA O FUTURO.
O CONTATO HUMANO ESTAMOS PERDENDO, O CALOR HUMANO CADA VEZ MENOS SENTIMOS, NOS AMAMOS, NOS OLHAMOS. NOS FICAMOS, PRECISAMOS REATIVAR ESTES SENTIMENTOS, ESTAMOS FICANDO FRIOS.
ESTAMOS PERDENDO O SENTIDO DO ABRAÇAR, ESTAMOS CADA VEZ MENOS ABRAÇAMOS.
SINTO QUE NÃO ENVELHECEREMOS COM DIGNIDADE, SINTO.
ESTAMOS PERDENDO A TERNURA, A COMPAIXÃO.
ESTAMOS PERDENDO RAZÕES DE VIDAS. PORQUE?
PORQUÊ?
Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO
Sítio São Francisco de Assis
Divinópolis – Minas Gerais
01/01/2022
“PRECISAMOS”
PRECISAMOS APRENDER SORRIR NOVAMENTE.
NÃO MAIS SORRIMOS COMO QUANDO ÉRAMOS CRIANÇAS, COMO QUANDO ÉRAMOS JOVÉNS, COMO QUANDO ÉRAMOS ADULTOS, E AGORA COMO VELHOS NÃO ESTAMOS SORRINDO MAIS.
SERÁ PORQUE FICAMOS ADULTOS?
PARECE QUE ESTAMOS PERDENDO ESTE DOM.
SERÁ QUE TEREMOS QUE APRENDER NOVAMENTE A SORRIR?
PRECISAMOS APRENDER NOVAMENTE, LEMBRAR NOSSOS CAMINHOS, NOSSAS ROTAS, PARECE QUE PERDEMOS NOSSAS DIREÇÕES, NOSSOS DESTINOS, NOSSOS NORTES.
PARECE QUE NÃO SABEMOS MAIS PARA ONDE ESTAMOS INDO.
SÓ TEMOS UM DESTINO CERTO PARA ONDE TODOS QUE JÁ PASSARAM NOS ESPERAM.
PARECE QUE PERDEMOS OU ESTAMOS PERDENDO NOSSOS SENTIDOS, PARECE QUE NÃO TEMOS MAIS SENTIDO DE QUALQUER SENTIDO.
NÃO OLHAMOS MAIS OS ROSTOS UM DOS OUTROS, NÃO OLHAMOS MAIS DENTRO DOS OLHOS, NÃO FITAMOS MAIS, PRECISAMOS REAPRENDER NOVAMENTE.
ESTAMOS VIVENDO COM A CABEÇA BAIXA, OS OLHOS BAIXOS, ESTAMOS VIVENDO A ERA CELULAR, SEMPRE OLHANDO PARA BAIXO.
ESTAMOS PERDENDO NOSSA ALTIVEZ, PARECE QUE NÃO OLHAMOS MAIS PARA FRENTE, PARA O FUTURO.
O CONTATO HUMANO ESTAMOS PERDENDO, O CALOR HUMANO CADA VEZ MENOS SENTIMOS, NOS AMAMOS, NOS OLHAMOS. NOS FICAMOS, PRECISAMOS REATIVAR ESTES SENTIMENTOS, ESTAMOS FICANDO FRIOS.
ESTAMOS PERDENDO O SENTIDO DO ABRAÇAR, ESTAMOS CADA VEZ MENOS ABRAÇAMOS.
SINTO QUE NÃO ENVELHECEREMOS COM DIGNIDADE, SINTO.
ESTAMOS PERDENDO A TERNURA, A COMPAIXÃO.
ESTAMOS PERDENDO RAZÕES DE VIDAS. PORQUE?
PORQUÊ?
Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO
Sítio São Francisco de Assis
Divinópolis – Minas Gerais
01/01/2022
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“CHUVA”
A CHUVA CAI SOBRE MIM.
ESTOU PARADO, ESTAGNADO.
PENSANDO. PENSAMENTOS PERDIDOS.
BUSCANDO ALGUMAS RESPOSTAS, NÃO AS TENHO.
CONTINUO PERDIDO NOS MEUS PENSAMENTOS.
SONHO ACORDADO.
VENDO E SENTINDO A CHUVA, CAINDO EM MIM, ME MOLHANDO.
PENSAMENTOS, VÁRIOS PASSAM PELA MINHA MENTE. MISTURADOS.
NÃO CONSIGO COORDENAR, NÃO CONSIGO.
TENTO, MAS NÃO CONSIGO.
E EU CONTINUO ME MOLHANDO NA CHUVA QUE CAÍA DENGOSAMENTE EM MIM.
Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO
Sítio São Francisco de Assis
Divinópolis – Minas Gerais
30/12/2021
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