“PODER”
Não temos o poder de poder dizer nunca e não paramos nunca de dizer nunca.
Não temos o poder de querer no fundo de nossos corações sermos sempre jovens. Não temos.
Queríamos, queríamos. Como queríamos.
Questionamos, porque não continuamos jovens. Porque não? Porque não temos o poder de querer.
Mas não temos o poder de querer, não temos. Como queríamos.
A juventude tem o poder de brilhar como uma bela e valiosa pepita de ouro, como a beleza, pureza e dureza do diamante refletindo a luz forte e brilhante do sol. E vida a ser vivida intensamente.
Juventude, é força é poder.
Juventude, é luz é vida é emoção, são momentos únicos nossos de todos nós.
Onde regras são regras que são quebradas, a juventude tem este poder, poder dos jovens. Quebram regras.
De mudanças, muitas.
É muito difícil ficar velho, não existe propósito, nem vontades, não existe. Não existe sentido, porque?
Quais são? Pense.
Vamos lentamente perdendo nossos brilhos.
Vamos apagando nossas chamas que eram intensas em todos os sentidos de nossas vidas. E como eram.
Que eram como o brilho de uma pepita de ouro e como a pureza do diamante que brilha e reflete no sol suas grandezas, que vão perdendo seus brilhos, suas luzes. Que lentamente vão apagando, de alguma maneira.
É a vida. Que vai e vai, nos deixando.
Tentamos entender, mas não conseguimos.
Envelhecer? Porque? Qual o sentido?
Vamos virar pó, poeira.
Não temos respostas. Porque?
Não vamos ter, nunca, acredito que não. É a vida.
Sonhos aparecem do nada.
Sonhos são inexplicáveis.
Existem momentos que somos como uma música.
Existem momentos mágicos que da letra viramos poesia, da poesia viramos música, e em outros momentos somos ritmos, cadencia, som que nos tocam em alguns momentos profundamente.
A música nos cativa, nos acalma, nos elevam, nos extasiam, emocionam, nos excitam, nos transformam profundamente, nos transportam.
Muitas vezes nos leva ao amor, real, único, inacabáveis até utópicos. Bem profundamente.
Buscamos nossas histórias, nossos momentos de nossas vidas, e o que dela fizemos, se bom ou ruim, se certo ou errado, mas fizemos.
O que encontraremos.
Será?
O que será que vamos encontrar?
Só quando encontrar? Saberemos.
Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEÃO
Sítio São Francisco de Assis
Divinópolis – Minas Gerais
30/08/2022
“FELICIDADE”
Felicidade o que é?
Tem hora que demora muito.
Tem momentos que não chegam hora nenhuma.
Ficamos esperando, sonhando, imaginando e continuamos esperando.
Não temos? Ou temos? Acredite.
Tem momentos que nos iludimos, e o tempo vai passando lentamente ou rapidamente. E continuamos esperando.
E a felicidade, nada de chegar.
Ficamos esperando e quando chega assustamos, não estamos preparados, não estamos.
E continuamos tentando saber, entender ou viver a felicidade.
E difícil, muito difícil.
Tem hora que dói muito, muito mesmo, profundamente.
Tem hora que machuca e machuca muito.
Profundamente, dolorosamente.
E como.
Tem hora que a busca pela felicidade escraviza.
Tem hora.
Felicidade são pequenos momentos nossos de nossas vidas, únicos inigualáveis.
A felicidade tem preços diversos.
A esperança da felicidade é só esperança para alguns.
Será?
Felicidades são várias em vários momentos de vários jeitos.
Felicidade são vários pedaços de emoções,
São equilíbrios, que vamos juntando de vários momentos, onde tentamos ser criativos.
E difícil a felicidade.
Mas ela está aí, ela existe, só temos que a encontrar e esperar ela chegar, que ela vem.
Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO
Sítio São Francisco de Assis
Divinópolis – Minas Gerais - 20/08/2022
“NÃO JULGUES”
Quando for julgar,
Julgue com o coração e a alma.
Não julgues tendo a inveja como referência.
Não julgues tendo o ciúme como referência.
Não julgues tendo a cobiça como referência.
Não julgues tendo o ódio como referência.
Não julgues tendo a mentira como referência.
Não julgues tendo assoberba como referência.
Não julgues tendo a ganância como referência.
Não julgues tendo a falsidade como referência.
Não julgues tendo a hipocrisia como referência.
Não julgues tendo a maldade como referência.
Não julgues tendo a covardia como referência.
Não julgues tendo a incompreensão como referência.
Não julgues tendo a ignorância como referência.
Não julgues. Não julgues.
Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO
Sítio São Francisco de Assis
Divinópolis – Minas Gerais
19/08/2022
“O QUE SOMOS? ”
O QUE SOMOS?
SOMOS HOMENS LAMENTÁVEIS.
SOMOS MULHERES LAMENTÁVEIS.
SOMOS LAMENTÁVEIS.
INFELIZMENTE ESTAMOS DISTANTES DE TUDO, ESTAMOS PERDENDO, PERDIDOS DE TUDO.
EQUILÍBRIO, RAZÕES, BOM SENSO, CARÁTER, VALORES, AMORES, AMIZADES, AMIGOS, SENTIMENTOS, AMOR, CALOR HUMANO, NOSSOS RUMOS, NOSSOS SONHOS,
NOSSOS RUMOS SE MISTURAM, NOS DESNORTEANDOS, NOS DESORIENTANDOS, NOS CONFUNDINDOS.
ESTAMOS PERDENDO REFERÊNCIAS DOS NOSSOS NORTES
NOSSAS BUSOLAS SUAS AGULHAS PERDERAM SUAS ORIENTAÇÕES NÃO NOS MOSTRA O CAMINHO A SEGUIR.
ESTAMOS AGORA ISOLADOS, PERDIDOS, SÓS. TOTALMENTE.
E O AMOR?
Plinio Elias de Araújo Oliveira
Sítio São Francisco de Assis
Divinópolis – Minas Gerais
Março de 2021.
“ALEGRIA”
“ALACRITAS OU ALACER”
“Alacritas, Alacer” do Latim, alegria estado de satisfação extremo, sentimento de contentamento.
Vamos buscar, vamos correr atrás da alegria, vamos sorrir.
A alegria junto com o sorriso nos espera, estão presentes nas nossas vidas.
Pense quantas vezes teve seus momentos de alegria com seus risos e sorrisos, pela sua vida afora, foram infinitos, incontáveis.
Mas nem todos eles foram intensamente cheios de alegrias? Foram?
Vamos tentar sorrir, novamente já fizemos isto. Muitas e muitas vezes.
Quando crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, velhos, sempre tínhamos um sorriso, saudando a esperança, saudando a vida.
O sorriso de uma criança é tudo, é vida é presença de “deus” é futuro, é alegria, muitas alegrias.
O sorriso do adolescente é deliciosamente irresponsável, cheios de sonhos, cheios de ousadias, cheios de coragens, cheios de malícias, e muito mais.
O jovem sorri, nos seus namoros amando intensamente, sonhando na sua caminhada para frente levando seus sonhos, seus objetivos em busca de seu futuro ainda incerto, ainda sem saber no que vai encontrar, mas continua sorrindo, e indo.
O adulto quando sorri busca a serenidade de alguns momentos difíceis para os percalços, dos problemas e adversidades que inevitávelmente virão, ou já vieram, mas mesmo assim sorri, mas as expressões do sorrir vão sendo perdidas com o passar dos tempos, lentamente ou não.
Os idosos quando mostram seus sorrisos muitos já escondidos, quase imperceptíveis, se ainda os tiver, muitas vezes até envergonhados, ou amedrontados, esquecidos, sofridos, doídos pelas lutas difíceis, suas caídas, suas levantadas e suas conquistas, seus exemplos, suas vitórias, mostradas nas rugas que a vida lhes deu e vem dando e inevitáveis, que foram tirados de muitos momentos de seus momentos.
Os velhos quando sorriem, quando ainda conseguem, se conseguirem tem muitas coisas por trás destes sorrisos envelhecidos, doídos pelo tempo pelas decepções da vida, pelos dores das ingratidões, sofridas seus sorrisos são pequenos, muito pequenos quase imperceptíveis, mas ainda tem muito amor, cheios de amor nos seus corações, marcados por muitas lutas, muitos machucados nas suas dignidades, nos seus valores, muitas e doídas dores, muitas lembranças belas, muitas histórias de vida mais envelhecidas pelo tempo que não para de correr e ainda continuam esquecidas e eles também esquecidos. Como lutaram pela vida afora, como lutaram, não podem ser esquecidos tem suas histórias de vida e muito amor que nos deram, nos deram o direito de termos um futuro, hoje ingratamente são esquecidos, isolados, carinhos são raros, hoje são um fardo que atrapalham tudo e todos, não temos e nem recebemos mais carinhos, nos esqueceram, vamos sofrendo um desprezo terrivelmente doido, amargurantes, somos isolados de tudo e de todos é uma dor profunda inexplicável.
Ainda temos este poder maravilhoso de sorrir um presente de “Deus”, ninguém tira.
Não podemos ficar sem um sorriso nos nossos rostos, não podemos, mesmo se estiver triste, preocupado, ansioso, perdido em pensamentos preocupantes, mesmo assim busque uma maneira de dar um simples e singelo sorriso, mesmo que seja para você. Faça é bom.
O sorriso, a gargalhada, o riso intenso descontrolado é vida. E vontade de viver, alivia, acalma, dá vida.
O riso intenso é alegria, o riso inotável nos movimentos dos lábios podem ser momentos de constrangimentos, de vergonha, até de dor. Podem ser.
Vários risos, sorrisos existem na emoção do vencer, é diferente na decepção da derrota do perder, é diferente da alegria da chegada, com a tristeza da partida, qualquer sempre doída e marcante, os sorrisos amarelos de algumas decepções que doem muito no peito e no coração, são muitos tipos e maneiras de sorrisos, risos. São muitos, são vários vamos continuar sorrindo.
Plínio Elias de Araújo Oliveira – PEAO
Sítio São Francisco de Assis
Divinópolis – Minas Gerais
08/07/2022